Contra grampos, políticos evitam usar celulares e abrem mão de ternos

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Após os recentes escândalos envolvendo gravações não autorizadas que revelam possíveis esquemas de corrupção, políticos têm adotado novos hábitos. Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo neste domingo (5), parlamentares e ministros têm limitado a entrada de celulares nos gabinetes.


Também seria “de bom tom” retirar paletós em reuniões fechadas – suspeita-se que Sérgio Machado tenha usado escutas escondidas dessa forma para gravar conversas com caciques do PMDB.


“Criminalizaram a conversa em Brasília. Agora, só recebo gente assim”, afirmou um ministro não identificado. As regras de etiqueta têm sido adotadas, sem exceção, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário.


O receio de possível rastreamento de movimentos faz com que alguns políticis desativem o sistema de GPS de celulares e temam sistemas de escuta acionados à distância.


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