Com problemas para andar e obrigada a se locomover com uma muleta improvisada, a aposentada Raimunda Luiza da Conceição, de 78 anos, pede ajuda para comprar uma cadeira de rodas motorizada.
Moradora do Bairro Quinze, em Rio Branco, Raimunda sofre de osteoporose e recebeu há três meses a triste notícia de que os ossos dos joelhos estão frágeis dificultando ainda mais a locomoção da aposentada.
“Fui ao Pronto Socorro e disseram que os ossos do meu joelho estão ‘estragados’. Não passo muito tempo em pé. Faço quase nada, até lavar um prato é muito ruim. Não posso andar na rua senão caio e me machuco”, explica a aposentada.
A aposentada diz que a família não tem o dinheiro e torce para que alguém se sensibilize com a situação dela e doe a cadeira.
“Fizeram essa muleta improvisada, mas é difícil andar assim. É perigoso porque escorrega no chão. Tem que ser motorizada [cadeira] porque não posso fazer força nas mãos”, conta.
Após a consulta no Pronto Socorro, Raimunda foi encaminhada para o Hospital das Clínicas da capital acreana para fazer exames e iniciar o tratamento contra a doença. “Já marcaram minha consulta duas vezes, mas meu sobrinho acabou esquecendo e eu perdi. Agora estou esperando ser chamada de novo”, lamenta.
Filha larga emprego
A dona de casa Francisca Gomes, de 43 anos, é uma dos cinco filhos da aposentada. Ela revela que precisou largar o emprego para cuidar da mãe, que mora com o marido e outro filho. Francisca ressalta ainda que os filhos se viram como podem para cuidar da mãe, levá-la ao médico e ficar atentos para que a idosa não se machuque.
“Trabalhava como autônoma e parei para cuidar dela. Nós pedimos a Deus para nunca chegar a esse ponto, mas ela diz que esse será o futuro dela. Essa muleta não é segura, temos medo que algo pior aconteça”, finaliza a filha.
G1 ACRE