Douglas e um adolescentes foram apontados pela investigação como os responsáveis pelo crime (Foto: Divulgação PC)
A Polícia Civil por meio das Delegacias Especializadas em Atendimento a Mulher (DEAM) e Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) prenderam na última sexta-feira, 29, Douglas da Silva Rabelo, 25, e um adolescente de 15 anos. Ambos são apontados pelo cometimento de homicídio contra a professora Franciane Piva Peres, 33, crime ocorrido em 20 de novembro de 2015, no bairro Santa Inês em Rio Branco.
“A principio, descartou-se a possibilidade de um latrocínio, pois os pertences da vítima foram encontrados junto a ela. Foi um trabalho de excelência da investigação da equipe da DEAM onde apontou os acusados como os autores dos três disparos de arma de fogo contra a professora Franciane”, disse o secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela.
O trabalho policial durou pouco mais de três meses e foi conduzido pela delegada Kelcinaira Mesquita da DEAM e toda equipe de agentes da especializada. As investigações chegaram ao menor que relatou detalhes do assassinato e que Douglas da Silva teria sido o mentor do homicídio, fornecendo a arma e conduzindo o menor em uma motocicleta para execução do plano.
Em depoimento, o menor de 15 anos, confessou sua participação e contou detalhes sobre o homicídio que resultou na prisão de Douglas, que já possui passagem pela polícia por roubo. A Polícia Civil segue com as investigações, no sentido de desvendar quem seria a terceira pessoa envolvida no crime.
Franciane foi morta a tiros noite de 20 de novembro na Rua José Luiz, bairro Santa Inês, em Rio Branco, quando ia buscar o filho na casa da babá. Na época, a polícia suspeitava que dois homens em uma motocicleta tivessem efetuado os disparos. A professora morreu ainda no local do crime.
“A Polícia Civil se debruçou sob as investigações, várias pessoas intimadas, depoimentos colhidos e hoje apresentamos as pessoas que cometeram o crime. O Estado não permitirá de forma alguma que qualquer crime fique impune e seus autores sejam tratados com os rigores da lei”, finalizou Carlos Flávio.
Nota da Redação: A Polícia apresentou o suspeito maior de idade relatou da apreensão do menor, citou varias vezes que ambos teriam confessado o crime e contado detalhes, mas a polícia não revelou a motivação, apenas adiantou que supostamente exigiria um terceiro envolvido no crime.