O fato aconteceu na tarde deste sábado (21), em um acampamento de supostos sem-terra, localizado no Ramal do Capela km 100 da Estrada Transacreana.
De acordo com informações do Sargento Renilson Souza, que conduziu a operação, por volta das 15hs recebeu uma denúncia anônima de que no local, que é área de preservação ambiental, estaria acontecendo um desmatamento. Ainda segundo o Sargento, cerca de 20 famílias já tinham fixado acampamento, foi detectado o desmatamento ilegal em área de proteção ambiental.
Feitas as buscas, a Polícia encontrou, além de foices, facões e enxadas, uma arma de fogo, refle calibre 22 e um jacaré, – o réptil já estava morto dentro de um balde, também encontrou um livro ata, nele estavam registradas todas as reuniões e inclusive, a data para a invasão dessa área. O sargento garantiu que as assinaturas eram de pessoas ligadas ao MST. O militar Renilson garante também que a maioria das famílias que estava na invasão tem residência em Rio Branco.
A guarnição apreendeu todos os mantimentos, cestas básicas e outros produtos alimentícios que seriam usados para a alimentação dos “supostos produtores” e conduziu quatro pessoas para prestar esclarecimentos a autoridade policial de plantão na Central de Flagrante. .
O advogado que representa o grupo, João Barbari, garante que a referida é formada por 6 hectares de terra, e atualmente duas pessoas brigam na justiça pela posse da terra. Enquanto não for decidido quem realmente é o proprietário legal, a área está abandonada. Ele também admitiu que seus clientes cometeram crime ambiental –desmatamento, e contra a flora – abatendo animal silvestre.
