Aspera publicou nota informando que havia cancelado o patrocínio ao lutador de MMA
Alegando “conduta inapropriada”, a Verde Vida – Farmácia de Manipulação e Nutrição Esportiva publicou uma nota, nesta quarta-feira (11), comunicando o cancelamento do patrocínio que mantinha há quase 1 ano com o lutador de MMA Deroci Barbosa, 25 anos. O atleta foi preso na noite do último domingo (8) ao invadir a casa da ex-namorada, Milliane Silva, de 31 anos, em Rio Branco, e agredir o casal de amigos dela. Ele foi solto no dia seguinte após pagar fiança.
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A advogada do atleta, Manyra Gama, disse que a direção da Verde Vida entrou em contato com Barbosa informando a quebra do contrato e disse que o lutador aceita e respeita a decisão da empresa.
No texto, que foi publicado na fanpage oficial da farmácia no Facebook, a empresa destacou que a decisão estava prevista em uma cláusula contratual e afirmou que o cancelamento ocorreu assim que souberam da “conduta inapropriada do atleta”.
Ao G1, a empresa informou, por telefone, que não tinha intenção de se manifestar sobre o caso. Porém, por causa da repercussão do caso nas redes sociais, a empresa achou correto esclarecer os fatos aos seus clientes. A direção afirmou que preza por uma “boa conduta e que ações como essa não condizem com o perfil da empresa e jamais admitiriam tal atitude”.
Pedido de prisão preventiva
Após ser solto, na segunda-feira (9), o lutador usou o perfil do Facebook para se defender das acusações. O lutador disse na postagem que foi vítima de uma “emboscada” armada pela ex-namorada e um “parceiro”. A postagem foi apagada pouco tempo depois.
MP-AC pediu a prisão preventiva do lutador nesta segunda-feira (11) por ele descumprir uma medida protetiva em favor da ex-namorada
Nesta quarta-feira (11), o Ministério Público do Acre (MP-AC) entrou com um pedido de prisão preventiva contra Barbosa. O pedido foi feito pela promotora de Justiça, Dulce Helena de Freitas Franco, da Promotoria de Violência Doméstica e Familiar que alegou que o lutador descumpriu medida protetiva que a ex tinha contra ele.
A medida havia sido determinada pela Justiça do Acre há dois meses, após uma invasão anterior ocorrida no mesmo período do fim do relacionamento entre Barbosa e Miliane.
Dulce alega que a promotoria entendeu que o lutador apresenta os requisitos necessários para decretação da uma restrição cautelar. O lutador pode recorrer. G1 tentou entrar em contato com a advogada e com o empresário de Barbosa.