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Após 5 meses, jovem é preso e menor apreendido por morte de professora

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Após cinco meses da morte da professora Franciane Piva Peres, de 33 anos, a Polícia Civil prendeu, no último sábado (30), um jovem de 25 anos e apreendeu um adolescente, de 15 anos, suspeitos de envolvimento no crime. A informação foi repassada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) na noite desta segunda-feira (2).


Franciane foi morta a tiros noite de 20 de novembro na Rua José Luiz, bairro Santa Inês, em Rio Branco, quando ia buscar o filho na casa da babá. Na época, a polícia suspeitava que dois homens em uma motocicleta tivessem efetuado os disparos. A professora morreu ainda no local do crime.


Ainda de acordo com a Sesp, os suspeitos confessaram e contaram detalhes sobre a morte da professora. O jovem é quem estaria dirigindo a motocicleta enquanto o menor teria feito os disparos contra a vítima. A Sesp não divulgou qual seria a motivação da dupla.


A prisão e apreensão ocorreu através de mandados de prisões. Conforme informações da secretaria, os suspeitos teriam delatado um ao outro durante as investigações.


O suspeito de 25 anos estaria no regime semiaberto e cumpre pena por roubo. A polícia deve apresentar o jovem na manhã de terça-feira (3)  na sede da Polícia Civil.


Família abalada
Ao G1, em matéria publicada no dia 22 de novembro de 2015, a irmã da professora, que preferiu não se identificar, já havia dito que sentia medo e relatou que a professora teria confessado a uma prima que estaria “se sentindo ameaçada”.


Ainda durante a conversa, a irmã de Franciane disse acreditar que o crime teria sido planejado por alguém que sabia a rotina da irmã. Ela também destaca que nenhum objeto da vítima foi levado.


“A pessoa que fez isso, sabia a hora que ela estaria chegando em casa. A pessoa já estava de prontidão esperando a hora que ela viesse. Não foi latrocínio de jeito nenhum, não acreditamos nessa hipótese”, enfatizou a irmã.


A diarista Luzia Gama, de 48 anos, mãe da Franciane, disse em matéria publicada no G1 em 4 de dezembro de 2015, que o assassinato abalou muito a família e que a irmã da professora ficou bastante assustada com o caso. “Eu não tenho muito o que falar. Mas é muito triste perder uma filha tão linda dessa forma. Ela me ajudava muito”, afirmou a mãe.


Descartado latrocínio
Três dias após o crime, o delegado de Polícia Civil Nilton Boscaro afirmou que foi descartada a possibilidade de latrocínio no crime, já que nada da vítima tinha sido levado. O delegado disse ainda que estava sendo feito um levantamento nos meios de comunicação da vítima e que pessoas próximas da professora seriam ouvidas.


“Já descartamos latrocínio, já que não foi levado nada da professora. Estamos fazendo levantamento dos meios eletrônicos e ouvindo pessoas mais próximas. Algumas pessoas não querem testemunhar, mas serão intimadas”, esclareceu na época.


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