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Polícia do Acre investiga envio de cocaína por Sedex para Minas Gerais

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O envio de 20 gramas de cocaína pelos Correios de Rio Branco para a cidade de Poços de Caldas (MG) é investigado pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Acre (DIPC).


As investigações são realizadas em parceria com a polícia de Minas Gerais. Na última sexta-feira (8), um jovem de 19 anos foi detido e um adolescente de 15, que teria recebido a caixa com o entorpecente, apreendido, ouvido e depois liberado.
Além da cocaína, a polícia também encontrou seis comprimidos de ecstasy, duas porções de maconha, uma balança, celulares e dinheiro. O menor teria se identificado como irmão do destinatário, mas segundo a polícia o nome escrito na caixa era falso. De acordo com o delegado Alcino Junior, o foco da investigação é descobrir se há distribuição de drogas via Correios do Acre para outros estados.
“Pela quantidade a gente acaba vendo que pode ser coisa realmente de venda no varejo, onde o traficante acaba enviando pelos Correios para usuários de drogas. Até mesmo pela pureza da droga nos países como Peru e Bolívia, as pessoas têm esse interesse de que a droga seja enviada pelos Correios e possuam a droga com um grau de pureza maior até mesmo para misturar, mas a priori seria para o uso mesmo”, explica.
Segundo a polícia, uma fechadura foi enviada na embalagem de Sedex em que estava a cocaína, na intenção de despistar os Correios sobre o conteúdo. O pacote saiu de Rio Branco e foi entregue em uma casa localizada no bairro Cascatinha, em Poços de Caldas.
O delegado explica que nesse momento as investigações serão direcionadas para encontrar a pessoa que postou a encomenda e também o destinatário final. Segundo ele, as investigações mostraram que todos os nomes usados para o envio e recebimento do pacote eram falsos.
“A gente já vinha investigando esse tipo de prática aqui, mas não necessariamente isso envolve alguém do Correios já que a droga é camuflada. Às vezes com um raio-x é possível identificar o material orgânico nessa encomenda, mas nem sempre tem esse aparelho. Os nomes usados não existiam, então agora é verificar o remetente e fazer a parte em conjunto com a polícia de Minas Gerais”, finaliza.


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