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Operação Lares da Polícia Civil prende diretores da SEHAB por esquema de sorteio de casas populares

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A segunda faze da Operação Lares, desencadeada pela Polícia Civil do estado do Acre e Ministério Público do Acre, culminou na manhã desta terça-feira (26), com a prisão de dois diretores da Secretaria de Habitação do Acre –SEHAB e de duas servidoras.


Os diretores presos identificados por Daniel Gomes e Marcos Huck e as servidoras Cícera Silva e Rossandra Lima, são apontados pela polícia como sendo parte do esquema que negociava casas populares no estado do Acre.


A Operação Lares, teve início em fevereiro deste ano e tem como objetivo desarticular uma quadrilha composta por funcionários da SEHAB que negociavam casas do Programa Minha Casa Minha Vida e do Programa de Habitação Social.


Daniel Gomes, negou as acusaçõesw e afirmou que quem fez a denúncia foi a própria secretaria.

Daniel Gomes, negou as acusações e afirmou que quem fez a denúncia foi a própria secretaria.

Já preso o diretor executivo Daniel Gomes negou as acusações e fez questão de ressaltar que a denúncia da fraude partiu da própria secretaria e que não fazia parte do esquema. “Nós que detectamos a fraude e fizemos o encaminhamento para a Polícia Civil para que fosse aberto o inquérito. Não temos envolvimento com a prática. Acredito que por exercer a função de diretor executivo fui citado”, disse.


Os outros três servidores não quiseram falar à Imprensa durante a apresentação.


Operação Lares
A primeira fase da Operação Lares, da Polícia Civil e Ministério Público do Acre (MP-AC), foi deflagrada em fevereiro deste ano e tem como objetivo desmantelar um esquema de fraude na entrega de casas populares no estado.


No primeiro momento, oito pessoas foram ouvidas e cinco mandados de busca foram cumpridos em Rio Branco. Entre os suspeitos, estavam uma funcionária da Secretaria de Habitação do Acre (Sehab) e um servidor lotado na Junta Comercial.


A ‘Operação Lares’ teve sua primeira fase concluída, que foi a obtenção de provas para fortalecer o inquérito.


Como funcionava o esquema, segundo a polícia
Os interessados nas casas populares, segundo a polícia, cobravam de R$ 5 a R$ 30 mil para obter o imóvel. O esquema ainda contava com servidores públicos, que passavam algumas informações de dentro de instituições públicas, como Secretaria de Habitação do Acre (Sehab) e Junta Comercial.


A polícia aponta ainda que as pessoas que tentavam burlar o sistema de sorteio das casas usavam laranjas – pessoas de baixa renda que se encaixavam no perfil dos beneficiados – na tentativa de receber uma casa. Nisso, 34 pessoas que pagaram pelo “serviço” já foram identificada se ouvidas pela polícia.


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