A russa Elena Sablina processou os médicos que retiraram seis órgãos de sua filha morta em 2013, Alina Sablina, sem pedir autorização à família. A jovem, que morreu num acidente de carro, teve coração, rins e outros órgãos doados sem conhecimento dos parentes.
Elena só soube do procedimento após ler um relatório médico sobre a morte da jovem de 19 anos. “Fiquei chocada ao saber que órgãos da minha filha foram retirados sem a minha permissão”, afirmou a mulher à Associated Press.
Ela processou os médicos envolvidos no caso em cinco tribunais russos, mas perdeu as ações. Segundo a legislação do país, é permitido retirar órgãos de pacientes mortos sem pedir autorização da família.
A mãe entrou, então, com processo no Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo, na França, com a alegação de que a remoção viola a Convenção de Direitos Humanos da Europa. Elena espera que sua história mude a legislação russa.