Esse foi o desabafo do motorista Leomar Oliveira, de 32 anos, que na noite desta quinta-feira (28), compareceu a Delegacia de Flagrantes – DEFLA, onde registrou um Boletim de Ocorrência contra a equipe médica de plantão na Maternidade Barbara Heliodora a quem ele acusa de terem matado o filho dele.
De acordo com informações de Leomar Oliveira, no dia 26 terça-feira, ele levou a mulher dele Cássia Cristina Sousa da Costa, gravida de nove meses para a Maternidade Barbara Heliodora, minutos depois da bolsa ter rompido.
Desde o dia 26 a mulher permaneceu internada naquela unidade de saúde sentido dores do parto, mas os médicos queriam que o parto fosse normal.
Na noite desta quinta-feira (28), vendo que a mulher corria risco de vida, a equipe médica decidiu fazer a cesariana, porém foi tarde, o bebê estava morto.
O pai diz que o filho sofreu muito para nascer. A mulher não dilatou o suficiente para a passagem do bebê em um parto normal e a criança findou morrendo por negligencia médica, responsabiliza o pai.
“Eu passei nove meses esperando pata ter meu filho nos braços e não para receber um pedaço de papel na mão autorizando enterrá-lo” desabafou o pai em prantos.
Oliveira disse ainda que acompanhou todo o pré natal do filho e da esposa. O bebê estava perfeito e com saúde, não tinha porque dar errado afirmou.
“Isso foi negligencia, eles ganham mais pelo parto normal e estão matando nossos filhos aqui dentro. Esses médicos estão confundido parto humanitário recomendado pelo Ministério da Saúde, com matança descontrolada. Vou as últimas das consequências, e não adianta disse que vão investigar se houve ou não negligência, essa desculpa é antiga. Quantas mulheres e quantas crianças morreram e até agora ninguém assumiu erro. O que eles querem é dinheiro, porque o valor de um parto normal é superior ao parto cesariana, ou seja, a vida vale uns centavos a mais ou a menos” declarou.
A direção da Maternidade Barbara Heliodora deverá se pronunciar nesta sexta-feira (29) sobre o caso.