Após 8 meses do sumiço de ao menos 40 quilos de drogas de dentro da Delegacia Regional de Cruzeiro do Sul, a 648 km de Rio Branco, a Polícia Civil ainda não concluiu as investigações.
O entorpecente, que é produto de apreensões, foi furtado em agosto de 2015. Na época, o delegado Josemar Portes, responsável pelo caso e atual corregedor, disse que não possuía pistas sobre como o crime foi cometido.
Nesta terça-feira (26), Portes disse que as investigações apontam que não houve arrombamento da delegacia e que a droga teria sido retirada sem obstáculos do local.
“Não houve violação. Todas as pessoas que militam ali, independente do posto que ocupam, fazem parte de uma investigação, mas não podemos afirmar territorialmente que A ou B participaram. É um universo muito grande de funcionários e temos que ter muito cuidado com isso”, explica Portes.
De acordo com o corregedor, todas as pessoas que estavam de plantão na delegacia já foram ouvidas e foi feita a cronologia dos momentos anteriores ao furto. Ele revela ainda que foi solicitada a quebra de sigilo de alguns dos suspeitos.
“As investigações ainda continuam, estão em andamento. Já descobrimos como saiu da delegacia, mas não temos a autoria, isso não foi determinado. É um trabalho meticuloso porque quem fez também é meticuloso e requer um trabalho com muita responsabilidade”, diz o corregedor da Polícia Civil.
Caso seja comprovada a participação de algum agente da segurança pública, Portes fala que o suspeito vai responder criminalmente e http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativamente, o que pode resultar na demissão do servidor.
“Temos todo interesse que isso seja elucidado mais rápido possível, mas como sabemos tem investigações que são céleres e se resolvem no mesmo dia e outras que não. Cada crime tem suas particularidades”, conclui o corregedor.
