Uma mulher de 29 anos, grávida de oito meses de gêmeos, morreu na madrugada de quarta-feira (23), no bairro Cidade do Povo, no Segundo Distrito de Rio Branco. Clailda Silva de Oliveira passou mal e procurou atendimento do Serviço Móvel de Urgência (Samu). Familiares questionam a demora no atendimento médico. Ela e os bebês não resistiram.
Ao G1, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da assessoria de imprensa, informou que o caso já está sendo apurado para verificar com todas as partes envolvidas, tanto o Samu como Maternidade.
Cunhada da mulher, a margarida Iolanda Correia de Oliveira, de 46 anos, diz que a gravidez de Clailda era de risco e que ela sempre estava sentindo dores, além de pressão alta e sangramento. A grávida tinha procurado atendimento no sábado (19), na Maternidade Bárbara Eliodora, e foi liberada após atendimento.
“A família acredita que foi falta de assistência médica de forma mais rápida. Uma ambulância do Samu chegou, mas ela já estava desacordada. Em seguida, teve que vim outra mais equipada, tentaram reanimá-la e levaram para a maternidade. Lá, disseram que não conseguiram salvar nem ela, nem as crianças”, conta a cunhada.
Clailda tinha outros seis filhos, sendo que três moravam com ela. Segundo Iolanda, os médicos não chegaram a tirar os bebês de dentro da barriga da mulher, que foi enterrada nesta quinta-feira (24).
