O Sindicato dos Trabalhadores em Educação entende que a proposta encaminhada pelo governo neste feriadão não deve evitar uma possível greve geral. A categoria está convocada para conhecer os percentuais de reajuste propostos pela equipe econômica do governador Sebastião Viana, em assembléia geral extraordinária confirmada para às 16 horas desta sexta-feira, no Hall da Assembléia Legislativa, Centro de Rio Branco. Se a proposta for rejeitada, o ano letivo não será iniciado na segunda-feira (15), segundo previsões da SEE.
A Secretaria de Educação sugere um reajuste de 11.48% divididos em três parcelas iguais, sendo a primeira em janeiro de 2017, a segunda em agosto de 2017 e a última em março de 2018. Professores e funcionários de escola pediam um aumento real de 25%.
A professora Rosana Nascimento, presidente do Sinteac, adiantou que “a proposta é vergonhosa por não reconhecer a luta dos servidores http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativos, há sete anos sobrevivendo com um piso de R$ 672,00 – portanto, abaixo do salário mínimo. Os núcleos do Sinteac no interior farão assembléias paralelas, também na sexta, no mesmo horário. O sindicato orienta que se façam listas de presença e elaborem atas com as deliberações.
O comando de greve dará uma versão oficial sobre o assunto nesta quinta-feira, ás vésperas da assembléia dos trabalhadores. “Esperamos avançar nessas 24 horas. Seja qual for a postura do governo, levaremos para a avaliação dos trabalhadores. Se for deliberada a greve na Educação, que assim seja. Os trabalhadores flexibilizaram o máximo que podiam”, afirmou Rosana Nascimento.