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Em Epitaciolândia servidores da Educação entram em greve por reajuste salarial

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Os servidores da rede municipal da Educação de Epitaciolândia, cidade a 230 km de Rio Branco, entraram em greve por tempo indeterminado. Os funcionários alegam que estão há cinco anos sem reajuste e exigem aumento salarial. O movimento foi marcado para o início do ano letivo no município, na segunda-feira (15).
Na manhã desta terça-feira (16), os servidores se reuniram em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) e saíram em passeata até a prefeitura da cidade.
O prefeito do município, André Hassem, falou que depende do Ministério Público para debater as reivindicações dos servidores. “O Sinteac entrou com ação, o Ministério Público ajuizou essa ação e estamos aguardando. Estou nas mãos do Ministério Público. Estamos esperando também o Fórum da Comarca de Epitaciolândia”, explicou.
Presidente do Sinteac na cidade, a professora Graças Rocha, disse ao G1 que os servidores exigem o reajuste do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), que segundo os grevistas, está há cinco sem reajuste.
“Queremos que seja cumprida a lei do piso nacional do magistério. O piso em Epitaciolândia é de mil e pouco para professor inicial e de R$ 1,2 mil para professor com ensino superior, um absurdo. As negociações já foram muitas, esgotamos. Agora esperamos que a Justiça entenda nosso lado e nos ajude”, reclama.
A presidente destacou ainda que a classe deseja que o município pague o valor do piso nacional, que é de R$ 2.135.64 para docentes com formação de nível médio, conforme o aumento dado pelo Ministério da Educação. Ao todo, mais de 200 servidores estão em greve na cidade.
“Antes do Carnaval nós já entramos com a documentação e aviso da grave prontos para começarmos no dia 15, que era o dia previsto para começar o ano letivo. O prefeito não cumpre nenhum acordo. Saímos em passeata pelas ruas da cidade. Temos a assinatura de vários professores”, diz.
Professor há 21 anos, Alzemir Ribeiro, de 46 anos, conta que a classe chegou a atualizar o PCCR e enviou o projeto ao prefeito da cidade, mas, segundo ele, os documentos não foram avaliados pelo gestor.
“No começo do mandado ele prometeu 5% de reajuste. Depois disso a gente fez um auxílio-alimentação, foi aprovado por ele, mas nunca cumpriu o que prometeu. Atualizamos nosso PCCR, mandamos para prefeitura e ele não mandou para Câmara, engavetou, disse que ia dar uma olhada e não faz nada”, finalizou.


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