Os gritos desesperados da mãe do jovem, Anderson Marçal, de 16 anos, ecoava nas ruas do bairro Taquari na manhã desta terça-feira (02), por volta das 11 horas quando populares encontraram um rapaz sangrando na varanda de uma casa e acionaram o SAMU.
Abraçada ao corpo do filho já sem vida, a mulher gritava: “sangraram meu filho, como se fosse um animal, agora acabou os roubos no Taquari, né, porque só o Pequeno roubava”
Entenda o caso
O adolescente Anderson Marçal, 16 anos, mais conhecido pelo apelido de “Pequeno” foi encontrado por volta das 11 horas deitado na varanda de uma casa, na esquina da Estrada do Sol com a travessa Flamengo.
A casa não era da família de “Pequeno”, mas apesar de ser plena luz do dia, ninguém teve a curiosidade de saber o que estava acontecendo porque, era comum o jovem ficar em residências que não era a que morava.
Mas, uma situação chamou a atenção de populares que observaram uma mancha de sangue no chão de barro que seguia na mesma direção da área da casa onde o jovem estava aparentemente deitado.
Um morador incomodado com a situação, saiu seguindo a mancha de sangue que termina exatamente na varanda, pois naquele lugar por baixo do corpo do jovem que aparentava dormir a mancha se transformou em uma poça de sangue.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU foi acionado e constatou que o adolescente já estava sem vida e com um corte profundo no pescoço.
O Corpo do menor foi resgatado por peritos do Instituto Médico Legal – IML para exame cadavérico e posterior liberação para a família.
A Polícia já iniciou investigação no intuito de descobrir quem matou “Pequeno” e qual o motivo, mas na região impera a “lei do silêncio” e pelo histórico de furtos e roubos que o jovem praticava, ninguém quis se envolver fornecendo alguma pista sobre o crime.