Pesquisar
Close this search box.
banner ofertas açougue atacale 26a28 07 ac

Para líder do governo, adiamento da comissão é ‘malandragem”

naom_561d4906e43db


O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), e os líderes Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) saíram para uma reunião com o ministro Ricardo Berzoini para decidir como vão se contrapor à manobra
Líderes governistas abandonaram nesta segunda-feira, 7, a reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deixaram o gabinete do peemedebista chamando de “malandragem” a decisão de adiar para esta terça-feira, 8, a indicação dos parlamentares que vão integrar a Comissão Especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), e os líderes Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) saíram da Casa em direção ao Palácio do Planalto, onde se reunirão com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, para decidir como vão se contrapor à manobra.
Revoltado com o adiamento, Guimarães disse que a mudança de data fere a legislação que trata do processo de impeachment de um presidente da República. “Isso fere o acordo político com os líderes, fere o que está circunscrito na lei. Nós não aceitamos esse tipo de manobra”, declarou o líder do governo.
O petista lembrou que os prazos foram acordados com líderes partidários e acusou a oposição de fazer “conluio” com Cunha para alterar a “regra do jogo”. “É uma oposição que não tem voto para fazer o que ele quer e faz esse conluio alterando a regra do jogo para evitar a eleição da comissão hoje. Isso não é razoável”, emendou.
Jandira Feghali acusou Cunha e a oposição de ganhar novo prazo para construção de uma chapa avulsa, passando por cima dos demais líderes e protelando a instalação do processo de impeachment. Ela lembrou que a mudança coincide com o horário da votação no Conselho de Ética do relatório que pede a continuidade do processo disciplinar contra o peemedebista, o que ela classificou de “manobra casuística clara”.
“É bom que a gente fique atento às três manobras: adiar a comissão, construir uma chapa avulsa em acordo com a oposição e adiar a reunião do Conselho de Ética onde ele é a pauta”, apontou a líder. O líder do PMDB disse que o processo de impeachment começou de “maneira ruim” com o adiamento e cobrou que os acordos feitos previamente sejam mantidos.
Na entrevista coletiva, Picciani disse que vai manter suas indicações para a comissão, mas ao deixar o Salão Verde, declarou que poderia mudar algumas indicações. “Essa manobra tem uma consequência mais grave. Ela pode permitir que a comissão indefinidamente não se instale. Isso é grave. Por isso deveria-se prezar pela estabilidade das decisões do colégio de líderes”, observou. Com informações do Estadão Conteúdo.


Compartilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn
(ac) banner ofertas fim de semana imbatível atacale 26a28 07

Últimas Notícias