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Ministério da Saúde associa vírus zika com doença de Guillain-Barré

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O Ministério da Saúde divulgou a estimativa de pessoas que podem ter sido infectadas pelo vírus da zika no Brasil: de 497.593, num cenário conservador, a 1.482.701, segundo cálculos mais pessimistas
Uma nova doença foi relacionada ao vírus da zika. Após a confirmação de que o vírus da zika estaria relacionado com a microcefalia, o Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (9), que o vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está assossiado à síndrome de Guillain-Barré, uma reação a a agentes infecciosos que provoca fraqueza muscular e paralisia.
Segundo informações do Globo, o Governo Federal desconhece quantas pessoas tiveram ou têm Guillan-Barré no país, já que há notificação obrigatória à doença. Calcula-se, segundo dados do ano passado, que 65.884 procedimentos ambulatoriais e hospitalares no SUS (incluindo internações) estejam relacionados à síndrome.
No país, amostras de seis pacientes com sintomas neurológicos, reações características à doença, registraram a presença do vírus. Destas, quatro foram confirmadas com doença de Guillain-Barré.
A síndrome do Guillain-Barré, considerada uma doença rara de acordo com o Ministério da Saúde, tem diferentes graus de agressividade, provocando leve fraqueza muscular em alguns pacientes ou casos de paralisia total dos quatro membros. A doença se inicia pelas pernas, podendo irradiar para o tronco, braços e face. Há risco de vida se a doença afetar os músculos respiratórios.
O Ministério da Saúde divulgou a estimativa de pessoas que podem ter sido infectadas pelo vírus da zika no Brasil: de 497.593, num cenário conservador, a 1.482.701, segundo cálculos mais pessimistas.


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