Maurine Kipchumba, que venceu em 2012, e é uma das 21 quenianas aptas a participar de provas de rua no Brasil atualmente
Luiz Antônio dos Santos foi medalhista de bronze na maratona no Mundial de Atletismo de 1995, e 10.º colocado nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Agora, comanda a polêmica equipe da Luasa, de Taubaté, no interior de São Paulo. O clube trás corredores de uma determinada região do Quênia para ficar, cada um deles, até seis meses por ano no Brasil. Paga a passagem, garante hospedagem e alimentação, e em troca fica com parte dos prêmios obtidos por esses atletas em provas nacionais.
Na quinta-feira, a Luasa terá uma das favoritas à vitória na tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, a queniana Maurine Kipchumba, que venceu em 2012 e é uma das 21 quenianas aptas a participar de provas de rua no Brasil atualmente, de acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
“A Maurine já provou que tem condições de vencer e pode fazer isso novamente. Está muito tranquila, na dela. Acredito em uma boa prova. No mês de setembro, voltou ao Quênia com a finalidade de se preparar especificamente para a São Silvestre. Espero que no dia da prova dê tudo certo”, comenta Luiz Antônio.
“Na última vez que corri, também podia ter brigado pela vitória, mas sofri uma lesão. Agora, vou dar meu máximo para ganhar mais uma vez. Estou me sentindo bem fisicamente, mas você nunca sabe o que pode acontecer. Corrida é corrida”, afirmou a atleta, apenas a 11.ª colocada no ano passado.
A São Silvestre oferece prêmio de R$ 80 mil aos vencedores tanto no masculino quanto no feminino, ficando R$ 40 mil com os segundos colocados e R$ 24 mil com os terceiros. A largada do feminino será às 8h40 desta quinta-feira. Com informações do Estadão Conteúdo.