Após lançamento no Festival Internacional de Cinema Pachamama, em Rio Branco, em novembro, o filme “Arte Vida Seringueira”, de Fellipe Lopes, é lançado ao público em plataforma on-line, na páigna do YouTube “Lo Paralelo”. Produzido na Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema, em Sena Madureira, no Acre, o cineasta Fellipe Lopes ensina, quase intuitivamente, como respeitar o que é sagrado.
O filme repercutiu e agradou no Festival Pachamama, tendo uma sessão lotada, junto de outros filmes da região na “Mostra Acreana”. Sérgio Carvalho, diretor do Festival comentou como foi a sessão: “Foi uma bonita noite, muito legal. “Arte Vida Seringueira” fez parte da sessão de filmes acreanos e com temáticas da amazonia, foi super bem recebido e aplaudido. Foi lançado em uma tarde repleta de significado dedicada ao nosso cinema”.
Um dos grandes responsáveis pelo filme, Tiago Ranzi, gestor da Resex Cazumbá-Iracema (AC) pelo ICMBio, também falou sobre a produção: “O filme é um belo registro do que o Fellipe vivenciou em seu primeiro contato com a floresta Amazônica e as comunidades tradicionais que ali habitam. É uma homenagem aos personagens da Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, que conheceu narrado pelo depoimento dos próprios seringueiros que relatam sua relação umbilical com a floresta. O resultado é um trabalho de muita sensibilidade onde as próprias imagens falam por si.”
O documentário é uma produção independente de Fellipe Lopes que parte de um objetivo de imersão pessoal na natureza amazônica e na vida de pessoas que crescem na floresta. O produto final é um ato de compartilhar os ensinamentos da natureza conectado às pessoas que fazem parte da Reserva. Enfim, a maior vantagem do pequeno grande filme é que Fellipe entrou na reserva Cazumbá-Iracema apto a amar, com os olhos de sua câmera, as belezas
acreanas que só se consegue ver com o coração.
https://www.youtube.com/watch?v=Thn9PzG9LTI
Esse ano tivemos uma nova mostra integrando a programação do festival: a ‘Mostra Acreana’, que contou com a exibição dos filmes ‘O Poeta da 6’ (2015 – Dir. Arthur Miúda e Fernanda Robles), ‘Nixpu Pima, Rito de passagem huni kuin’ ( 2015 – Dir. Pãteani Huni Kuin), ‘Bito’ (2015 – Dir. Madison Oliveira, Gabriel Aguiar e Erika Costa), ‘Trilhas de Amor’ (2015 – Dir. Adalberto Queiroz, Fátima Cordeiro, Rosilene Nobre e Oscar Xavier) e ‘Vida Arte Seringueira’ (2015 – Dir. Felipe Lopes).
Fotos: Talita Oliveira