A promotora de Justiça Nicole Gonzales Colombo Arnoldi, de 35 anos, cometeu suicídio dentro do apartamento onde morava sozinha no domingo (29).
De acordo com informações a jovem e atuante promotora de Justiça estaria passando por um quadro de depressão e antes de tirar a própria vida com um tiro na cabeça ela teria ligado para a mãe em Araraquara, interior de São Paulo avisando que iria se matar.
Desesperada a mãe da Promotora ligou para um amigo da filha, também promotor e pediu que fosse urgente ao apartamento de Nicole Arboldi, e narrou o que teria ouvido da filha.
Imediatamente amigos da promotora foram ao apartamento que estava fechado e chamaram por ela. O promotor Talles Fonseca que foi avisado pela mãe da colega contou que ele os dois colegas que foram ao apartamento tentaram de tudo, mais já era tarde.
“Quando a gente arrombou a porta, ela estava em cima da cama, já com um tiro e agonizando. Tentei fazer massagem cardíaca, mas, infelizmente, Deus a levou”, lamenta Fonseca.
Natural da cidade de Araraquara, interior de São Paulo, a promotora Nicole Gonzales Colombo Arnoldi, 35 anos, tomou posse em 2009 no MPE do Acre. Atuou em Tarauacá, e em Rio Branco ocupou funções nas promotorias de Violência Doméstica e de Defesa do Consumidor. Ultimamente, ela vinha respondendo pela Promotoria do Bujari.
Procurador confirma que foi suicídio
Durante coletiva, o procurador-geral de Justiça, Oswaldo D’Albuquerque, informou que a perícia ainda não foi finalizada, porém, confirmou que a hipótese mais aceitável é a de que a promotora tenha cometido suicídio.
Em nota, o MP-AC lamentou a morte da promotora e destacou o trabalho que ela desenvolvia no órgão desde 2009, quando assumiu o cargo. O MP-AC decretou luto oficial de três dias.
“Com um atuar delineado pelo mais puro senso de justiça, a promotora Nicole Gonzalez, deixa indelevelmente marcada sua passagem pelo Ministério Público acreano, por meio de sua firmeza, clareza de propósitos e compromisso consigo e com a população, tendo conduzido de forma exemplar sua atividade institucional, sobretudo, nos processos em que foi chamada a atuar, concorrendo para a distribuição da justiça”, ressalta a nota.