Fecomércio/Ac aponta queda no movimento do dia das crianças

Para cada 10 empresas ouvidas, 7,1 classifica o movimento comercial do dia das crianças como abaixo da expectativa.
Para cada 10 empresas ouvidas, 7,1 classifica o movimento comercial do dia das crianças como abaixo da expectativa.

Para cada 10 empresas ouvidas, 7,1 classifica o movimento comercial do dia das crianças como abaixo da expectativa.

A pesquisa do movimento de compra e venda do Dia das Crianças realizada pela Fecomércio/AC, demonstrou que para 74% do comércio local o movimento de mercado do início do mês até a data do dia das crianças não aconteceu conforme o esperado.


A pesquisa foi feita pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa Empresarial do Acre (Ifepac) entre os dias 16 e 22 de outubro, em 150 estabelecimentos comerciais. Para cada 10 empresas ouvidas, 7,1 classifica o movimento comercial do dia das crianças como abaixo da expectativa.


Para 54% dos empresários do comércio, o movimento deficitário das vendas do Dia das Crianças pode ser resultado da falta de dinheiro circulando na capital, outros 13% consideram o endividamento da população o fator principal. Outros 72% dos empresários, o aumento do desemprego, a alta dos combustíveis, a inflação e o encarecimento do crédito representam os principais motivos para a baixa do movimento do comércio local no dia das crianças. Outros 13% debitam a situação de baixa comercial aos níveis de desemprego na economia.


Sendo a última data comemorativa que movimenta o comércio antes do Natal, o dia das crianças é um termômetro das vendas de fim de ano, é possível que o mercado local continue operando em baixa se realizada a perspectiva de 55% dos empresários do comércio que apostam em resultado ruim (29%) e regular (25%). Entretanto, 40% acreditam bom movimento de vendas para o final de ano mesmo mantendo-se o atual cenário.


A pesquisa apontou ainda as alternativas levantadas pelos empresários para minimizar os impactos da crise de mercado, a redução de preços se apresenta em primeiro lugar para 36% dos entrevistados. Outros 26% apostam em aumento dos níveis de descontos para vendas à vista e 24% entendem que a saída para a crise é a colocação em promoção dos produtos que não saíram no dia das crianças.


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